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p

palmar: no membro superior, significa anterior.

palpo: apêndice segmentado das maxilas ou do lábio dos insetos.

pâncreas: em anatomia geral – glândula digestiva de secreção interna (insulina e glucagon) e externa (suco pancreático).

papila: qualquer estrutura semelhante a um mamilo; pequeno relevo existente na superfície de certos tecidos; tórulo.

papilas dérmicas: pequenas projeções da derme formadas por tecido conjuntivo frouxo que penetra entre as digitações mergulhantes da epiderme (cristas epidérmicas). As papilas são ricas em vasos sanguíneos, capilares linfáticos e em terminações nervosas sensoriais, sendo responsáveis pela nutrição da epiderme.

pápula: pequena elevação sólida e limitada na pele.

par(a)-: culto, do grego pará ‘junto; ao lado de; por (com agente da passiva); em, em casa de; durante; para; ao longo de; exceto, salvo; para além de’; sua composição em reveste as noções de: 1) ‘proximidade’: parágrafo, paraninfo, paratireóide, parenteral, parêntese, parótico, parótida; 2) ‘oposição’: paranomia, paradoxo; 3) ‘para além de’: parapsicologia, parapsíquico; 4) ‘defeito’: parafasia, paralexia, paramimia, paramnésia, paraplegia; 5) ‘semelhança’: parastaminia, parastêmone, parastilo; o V.O. registra para mais de mil palavras – muitas das quais verdadeiros subcompostos – com este prefixo (com a observação de que se liga sempre ao elemento seguinte, duplicando consoante ou eliminando h inicial).

parafina: mistura de hidrocarbonetos saturados sólidos, usado na fabricação de velas, fósforos, têxteis, impermeabilização de papel, isolamento elétrico, etc.

paralisia: em neurologia – perda da capacidade de movimento voluntário de um músculo, originada por problema neurológico; privação de sensibilidade sensorial parcial ou generalizada; ausência de atividade; marasmo, torpor.

paraplegia: paralisia das pernas e da parte inferior do tronco.

parasita: em biologia: diz-se de ou organismo que vive de e em outro organismo, dele obtendo alimento e não raro causando-lhe dano.

parênquima: em anatomia geral: célula específica de uma glândula ou de um órgão, contida no tecido conjuntivo.

parenquimático: o mesmo que parenquimatoso.

parenquimatoso: relativo ao parênquima; parenquimático.

parietal: em anatomia geral: relativo a ou próprio da parede de uma cavidade; relativo a ou próprio do osso parietal; diz-se de ou cada um dos dois ossos curvos e achatados que se situam em ambos os lados do crânio, articulando-se entre si na sutura sagital e também com os ossos temporal, frontal, occipital e esfenóide.

paroxismo: espasmo agudo ou convulsão; momento de maior intensidade de uma dor ou de um acesso; recorrência ou intensificação súbita dos sintomas de uma afecção.

paroxística: relativo a ou próprio do paroxismo; paroxísmico.

partícula: em física – corpo cujas dimensões e estrutura interna são irrelevantes para a análise e compreensão de um fenômeno físico.

partícula alfa: em física nuclear – núcleo de hélio 4 constituído por dois prótons e dois nêutrons que formam um sistema estável e que é emitido por um núcleo maior no processo radioativo denominado decaimento alfa [símb.: ].

patela: osso sesamóide situado na parte anterior do joelho (anteriormente denominado rótula).

patelofemoral: pertinente à patela e ao fêmur.

patia (-patia): pospositivo, do grego páthé,és ‘estado passivo, sofrimento, mal, doença, dor, aflição’ + o sufixo formador de substantivos abstratos -ia em termos científicos do séc. XIX em diante: acropatia, adenopatia, alopatia, angiopatia, antipatia, antropopatia, apatia, artropatia, cacopatia, cardiopatia, colopatia, demonopatia, ecopatia, embriopatia, empatia, enantiopatia, endocrinopatia, erotopatia, esplenopatia, eupatia, fisiopatia, fotopatia, frenopatia, gastropatia, ginecopatia, hemeropatia, hemopatia, hepatopatia, heteropatia, hidropatia, homeopatia, idiopatia, isopatia, leucopatia, linfopatia, metropatia, miopatia, naupatia, nefropatia, neuropatia, nevropatia, organopatia, osteopatia, otopatia, pediopatia, propatia, protopatia, psicopatia, simpatia, telepatia, zoopatia.

patogenia: em biologia e patologia: modo de origem ou de evolução de qualquer processo mórbido; nosogenia, patogênese, patogenesia.

patogênico: em biologia e patologia – relativo a patogenia, patogênese ou patogenesia (p. ex.: condição patogênica, quadro patogênico); que provoca ou pode provocar, direta ou indiretamente, uma doença (p. ex.: agente patogênico, bacilo patogênico).

patógeno: biologia, patologia, psicopatologia – o mesmo que patogênico; em biologia e patologia: agente específico, causador de doença.

patologia: em medicina: especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo; qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença.

pavilhão auricular: parte mais externa e cartilaginosa da orelha, em forma de concha; orelha.

pedículo: em anatomia: estrutura alongada e fina que liga vísceras e vértebras (faz parte do arco vertebral, posteriormente ao corpo vertebral) ao resto do corpo; em patologia: porção estreita através da qual se implanta um tumor ou verruga.

pedipalpo: o segundo par de apêndices dos arácnidos; palpo; espécime dos pedipalpos.

peiote: cacto globoso (Lophophora williamsii), com gomos, cinzento e suculento, nativo do México e do Sul dos E.U.A., que encerra a mescalina, usado por certas populações locais, em rituais religiosos, e por indivíduos em busca de experiências alucinógenas, especialmente a partir da década de 1960; mescal.

pelve: cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia; qualquer cavidade em forma de bacia (p.ex., a pelve renal).

pelve renal: segmento dilatado do aparelho excretor do rim, situado na junção dos grandes cálices e terminando por uma parte afilada que continua com o ureter (anteriormente denominada bacinete).

pênis: órgão genital masculino dos vertebrados superiores que, nos mamíferos, é geralmente constituído por dois corpos cavernosos e um tubo central, por onde passa a uretra, tendo na sua extremidade a glande peniana, onde termina o meato urinário; membro genital.

pentose: em bioquímica – açúcar simples cuja cadeia principal é formada por cinco átomos de carbono.

peptídio: em bioquímica: molécula composta de dois ou mais aminoácidos ligados covalentemente por ligações peptídicas; proteína de peso molecular pequeno.

pequenos lábios: na vulva da mulher, dobras cutâneas dispostas no interior dos grandes lábios.

periapical: relativo aos tecidos que cercam a extremidade terminal da raiz de um dente, inclusive o osso alveolar e a membrana do periodonto.

pericárdico: relativo a pericárdio; que se forma a partir do pericárdio.

pericárdio: membrana serosa que envolve externamente o coração.

pericário: o corpo celular e centro trófico do neurônio, situado em geral na substância cinzenta do cérebro ou da medula, onde um núcleo grande, claro e com nucléolo bem evidente, está envolvido por citoplasma tendo complexo de Golgi, muitas mitocôndrias e grande quantidade de retículo endoplasmático granuloso. Este forma agregados de cisternas paralelas entremeadas de numerosas rosetas de ribossomos, que aparecem como manchas basófilas do citoplasma, conhecidas como granulações de Nissl. No pericário, há também neurofilamentos e microtúbulos. períneo: espaço que, no homem, está compreendido entre a raiz do pênis e o ânus. e que, na mulher, se situa entre a porção mais inferior dos grandes lábios e o ânus.

periodonto: tecido conjuntivo que fixa o dente no alvéolo; parodonte.

periósteo: camada de tecido conjuntivo denso que envolve externamente os ossos, sendo muito fibrosa em sua parte mais externa, porém mais celular e vascular internamente, inclusive com a camada de osteoblastos revestindo diretamente o tecido ósseo. Algumas fibras colágenas do periósteo continuam-se com as da matriz óssea, assegurando forte aderência entre ambas as estruturas. O periósteo é muito importante para a nutrição e a proteção do tecido ósseo, pois quando este não conta com o revestimento adequado, passa a ser atacado pelos osteoclastos, que começam a erodi-lo.

peritoneal: relativo ao peritônio.

peritônio: membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos.

peroneal: v. fibular.

pH: representação da escala na qual uma solução neutra é igual a sete, os valores menores que sete indicam uma solução ácida e os maiores que sete indicam uma solução básica.

pi: nome da décima sexta letra do alfabeto grego , , correspondente ao p, P latino; v. número pi.

pia-máter: a mais interna e vascularizada das três membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal.

píon: em física de partículas elementares – nome genérico dado aos mésons da família pi-mais, pi-menos e pi-zero; pi, méson pi (o píon foi o primeiro méson a ser descoberto, em 1947, pelos físicos Lattes, Occhialini e Powell). piramidal (via ou feixe): o mesmo que trato corticospinhal.

pirrol: em química – substância (C4H5N) solúvel em álcool e éter, moderadamente tóxica e inflamável, usado como intermediário químico e na fabricação de fármacos. plano coronal: v. plano frontal.

plano frontal: é todo o plano vertical que intercepta o plano mediano em ângulo reto e divide o corpo em partes ventral e dorsal.

plano horizontal: refere-se ao plano perpendicular a ambos os planos mediano e coronal (ou frontal). Ele divide o corpo em partes superior e inferior.

plano mediano: plano imaginário vertical que passa longitudinalmente através do corpo e o divide em metades direita e esquerda.

plano sagital: é todo e qualquer plano vertical através do corpo, paralelo ao plano mediano (tem essa denominação devido à sutura sagital do crânio, à qual são paralelos) – qualquer plano paralelo ao plano sagital é ainda sagital.

plano transverso: v. plano horizontal.

plantígrado: que ou aquele que anda sobre a planta dos pés (diz-se de mamífero, como o ser humano e o urso).

plaqueta: elemento constituinte do sangue, que apresenta a forma de um disco circular ou oval, provém da fragmentação dos megacariócitos e desempenha importante papel na coagulação sangüínea (seu número oscila entre 200 e 300 mil por milímetro cúbico de sangue).

plasma: componente líquido do sangue no qual as células ficam em suspensão.

plasmático: relativo ao ou próprio do plasma; plásmico.

plasmócito: célula esférica ou elipsoidal, resultante da diferenciação de linfócitos B, cuja função é a de sintetizar e segregar anticorpos; célula plasmática (v. plasmático).

pleura: membrana que recobre o pulmão (possui os folhetos visceral e parietal).

pleural: relativo à ou próprio da pleura.

pleurisia: inflamação aguda ou crônica da pleura, geralmente de origem bacteriana; pleuris, pleurite.

plexo: rede ou interconexão de nervos, vasos sangüíneos ou vasos linfáticos.

pluricelular: o mesmo que multicelular.

pneumologia: estudo acerca dos pulmões; especialidade médica.

pododáctilo: cada um dos dez dedos dos pés; artelho, pedartículo.

policlínico: clínico geral; generalista; relativo à clínica geral.

polimeria: composição formada por unidades que se repetem.

polímero: macromolécula formada pela união de substâncias simples, chamadas monômeros; que apresenta polimeria. Composto químico ou mistura de compostos que se formam por polimerização, isto é, pela reunião de unidades iguais ou semelhantes (monômeros), de forma regular e repetitiva, como o glicogênio, o amido, a celulose, os polipeptídios e proteínas, os ácidos nucléicos, etc.

polimorfonuclear: que possui o núcleo profundamente lobulado, aparentando ser múltiplo; que está presente no sangue, com núcleo de forma irregular e grânulos citoplasmáticos (diz-se de qualquer um dos três tipos de leucócitos).

polipeptídeo: molécula de peso relativamente pequeno, formada pela união de aminoácidos; cadeia polipeptídica, cadeia peptídica; o mesmo que proteína; composto formado pela ligação de vários aminoácidos.

polissacarídio: macromolécula formada por cadeia linear ou ramificada de monossacarídios, ligados por co-valência; glicano, poliose, polissacarídeo, polissacárido.

poliúria: eliminação de grande volume de urina num dado período, geralmente indicativa de diabetes; poliúria.

porfinúria: em patologia – eliminação de quantidades excessivas ou anormalmente grandes de porfirinas pela urina.

porfirina: em bioquímica – cada um de um grupo de compostos nitrogenados, formados por quatro 1197pirróis co-valentemente ligados em um anel, que ocorrem no protoplasma e constituem a base dos pigmentos respiratórios de animais e plantas.

poro: pequeno orifício na estrutura ou na superfície de qualquer ser vivo ou corpo inanimado; em anatomia geral: cada um dos pequenos orifícios na superfície da pele do homem e de certos animais superiores, correspondentes ao canal excretor das glândulas sudoríparas e sebáceas; em físico-química: pequeno orifício sobre superfície livre.

posição anatômica: convenção baseada na qual se descreve e se faz referência à anatomia humana. O corpo está ereto, com a cabeça, os olhos e os dedos dos pés dirigidos para frente e com os membros superiores pendentes ao lado do corpo, de modo que as palmas das mãos fiquem voltadas para frente (isto não significa que a posição anatômica seja de repouso). Muitas vezes, porém, é necessário descrever a posição das vísceras, também, em decúbito dorsal, por ser esta a posição na qual os pacientes são, freqüentemente, examinados clinicamente. pósitron: em física de partículas elementares – antipartícula do elétron, cuja carga elétrica é igual à do elétron, porém com o sinal oposto, e com a massa e o spin também iguais aos do elétron [símb.: e+].

posterior: em anatomia, significa mais próximo do dorso.

postura: posição espacial do corpo ou de uma de suas partes; maneira de manter o corpo, ou compor os traços fisionômicos; atitude, maneira, elegância no andar e se comportar; porte; modo de pensar, de proceder; ponto de vista, opinião, posicionamento.

postural: que se relaciona com a posição do corpo; p. ex.: reflexo postural; hipotensão postural.

potencial de ação: caracterizado por uma breve reversão de polaridade provocada por um rápido influxo de íons sódio, seguida por um retorno ao potencial de repouso assim que os íons potássio saem; levam cerca de 5 milissegundos no total.

potencial de ação neural: v. potencial de ação.

potencial de membrana: potencial elétrico através das membranas, existente em praticamente todas as células do corpo.

potencial de pico: o mesmo que potencial de ação.

potencial de repouso: é também chamado de etapa de repouso e é o potencial de repouso antes do início do potencial de ação; diz-se que a membrana está “polarizada”, durante essa etapa, em razão da presença dos -90 mV de potencial de membrana negativo (particularizando, no caso de um neurônio é, em muitos aspectos, semelhante ao potencial de membrana de células não excitáveis, consistindo de uma diferença de potencial estável de cerca de -90 mV (milivolts) que pode ser medida através da membrana plasmática, sendo o interior negativo em relação ao exterior).

pressão arterial: v. pressão sangüínea.

pressão hidrostática: pressão exercida pelo sistema de forças que comprimem um corpo de maneira equivalente em todas as direções; pressão exercida sobre um corpo pelo peso de um fluido em repouso.

pressão osmótica: em físico-química: diferença de pressão entre solvente e solução, separados por membrana semipermeável.

pressão sangüínea: a tensão do sangue nas artérias. Normalmente é medida em milímetros de mercúrio (mm Hg), pelo fato de se usar o manômetro de mercúrio como padrão para as medidas de pressão. Na verdade, a pressão sangüínea significa a força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da parede vascular.

procariota: que ou o que é desprovido de núcleo celular definido por membrana; procarionte, procarioto.

processo: em anatomia, qualquer um de certos prolongamentos ligados a uma parte principal; saliência ou eminência na superfície de um osso (anteriormente denominada apófise).

proenzima: em bioquímica: cada um dos precursores inativos de enzimas, como o pepsinogênio; zimogênio.

progesterona: hormônio sexual esteróide essencial para o equilíbrio do ciclo ovariano e para a gravidez; progestina.

pronação: inclinação para diante, com a face anterior para baixo; em anatomia: posição em que o indivíduo está com a face e o abdome voltados para baixo (v. supinação); em fisiologia: ato ou efeito de rodar palma da mão para trás e para baixo, através da rotação medial do antebraço.

pronador: diz-se de ou cada um dos músculos que executam a pronação.

propriocepção: v. proprioceptivo; sensibilidade própria aos ossos, músculos, tendões e articulações que fornece informações sobre a estática, o equilíbrio e deslocamento do corpo no espaço.

proprioceptivo: da língua inglesa proprioceptive; termo criado pelo fisiologista inglês Sir Charles S. Shenington (1857-1952): terminações sensitivas capazes de receber estímulos provenientes dos músculos, dos tendões e de outros tecidos internos.

propriorreceptor: o mesmo que proprioceptor.

prostaglandinas: em fisiologia: qualquer das várias moléculas de ácidos graxos cíclicos, estruturalmente relacionadas, derivadas do ácido prostanóico, lipossolúveis e sintetizadas a partir do ácido araquidônico. São fabricadas em grande quantidade pelas células inflamatórias e podem desempenhar papel importante como mediadores da reação inflamatória.

próstata: glândula sexual masculina, situada em torno da porção inicial da uretra, que, junto com as vesículas seminais, produz o líquido espermático.

proteína: macromolécula composta de uma ou mais cadeias polipetídicas, cada uma possuindo uma seqüência de aminoácidos e peso molecular característicos; protídeo.

proteína contrátil: complexo de proteína, a actina e a miosina, presente no interior das fibras musculares e responsável por seu encurtamento e conseqüente ação muscular.

proteinase: em bioquímica: cada uma das várias enzimas que catalisam a hidrólise de proteínas; protease; protéase; proteínase.

proteoglicana: macromolécula híbrida formada por polipeptídio de peso molecular relativamente pequeno ao qual se encontram covalentemente ligadas moléculas de glicosaminoglicanas. É um dos principais componentes estruturais e funcionais da cartilagem.

proteólise: em bioquímica – hidrólise de proteína com ruptura de ligações peptídicas.

proteolítico: em bioquímica – relativo a proteólise; capaz de causar proteólise (diz-se de enzima ou reação química).

prótese: dispositivo implantado no corpo para suprir a falta de um órgão ausente ou para restaurar uma função comprometida; próstese; qualquer aparelho que vise suprir, corrigir ou aumentar uma função natural, como, p.ex., a da audição ou da visão.

protista: em biologia: designação comum a qualquer organismo unicelular; protóbio, protobionte; designação comum aos organismos do reino Protista, constituídos por uma única célula ou um grupo de poucas células, que apresentam o núcleo distinto (a maioria dos seres anteriormente tratados como protozoários ou algas e alguns dos fungos e bactérias são considerados protistas).

próton: do grego prôton, neutro de prôtos, e, on, ‘primeiro’ (termo cunhado por E. Rutherford, que descobriu o núcleo atômico, em 1920); em física nuclear – partícula elementar estável de massa 938,27 MeV/c2 (equivalente a 1,672623 x 10-27 kg), isospin 1/2, spin 1/2, paridade positiva, carga elétrica positiva e igual à do elétron em magnitude, número bariônico +1, composto de dois quarks u e de um quark d; forma o núcleo do átomo de hidrogênio e, juntamente com o nêutron, é um dos constituintes de todos os núcleos atômicos; proto (símb.: p).

protoplasma: em citologia – porção fluida do citoplasma, excluindo-se as organelas.

protozoário: filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana. Atualmente, este grupo consiste em muitos e diferentes filos unicelulares incorporados pelo reino protista.

protrombina: em bioquímica: proteína plasmática inativa, precursora da trombina e essencial para a coagulação sangüínea; trombinogênio.

protrusão: estado ou condição de um órgão ou estrutura que, por razões naturais ou patológicas, se projeta para diante ou lateralmente, produzindo uma saliência.

proximal: em anatomia, nos membros é usado para indicar mais próximo da raiz ou extremidade de conexão do membro.

pruriginoso: que produz prurido (diz-se especialmente de lesão); pruriente, prurígeno. P. ex.: lesão pruriginosa.

psicanálise: teoria da alma (‘psique’) criada por Sigmund Freud (1856-1939, neurologista austríaco); método terapêutico criado por S. Freud, empregado em casos de neurose e psicose, que consiste fundamentalmente na interpretação, por um psicanalista, dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo, com base nas associações livres e na transferência.

psicogenia: gênese, origem da alma; origem e desenvolvimento do psiquismo; psicogênese.

psicogênico: relativo a psicogenia; relativo a ou próprio de fenômenos somáticos com origem psíquica.

psicógeno: relativo a psicogenia; relativo a ou próprio de fenômenos somáticos com origem psíquica.

psicologia: ciência que trata dos estados e processos mentais; estudo do comportamento humano ou animal; conjunto dos traços psicológicos característicos de um indivíduo ou de um povo, uma comunidade, uma geração etc.; curso universitário onde se ensinam os principais ramos da psicologia, bem como ciências afins, e que forma o psicólogo.

psicologia clínica: área de aplicação e pesquisa da psicologia cujos objetos são a gênese, a classificação, o diagnóstico e a terapêutica dos problemas mentais ou de aspectos psíquicos dos problemas somáticos

psicopatologia: ramo da medicina que tem como objetivo fornecer a referência, a classificação e a explicação para as modificações do modo de vida, do comportamento e da personalidade de um indivíduo, que se desviam da norma e/ou ocasionam sofrimento e são tidas como expressão de doenças mentais.

psicossomática: estudo sistemático das relações existentes entre os processos psíquicos e certos problemas relativamente persistentes de funções orgânicas ou corporais circunscritas; ramo da medicina que estuda e trata dos problemas psicossomáticos.

psicossomático: que pertence ao mesmo tempo ao orgânico e ao psíquico; que é causado ou agravado por estresse psíquico, geralmente involuntário e inconsciente, acompanhado de certas alterações do sistema nervoso vegetativo (diz-se de distúrbio de certas funções orgânicas e corporais) – p. ex.: doença psicossomática, hipertensão psicossomática; relativo à ou próprio da psicossomática – p. ex.: medicina psicossomática.

psíquico: relativo à psique (‘alma’, ‘espírito’, ‘mente’); relativo à esfera mental ou comportamental do indivíduo; psicológico, mental (ex.: doença psíquico, distúrbio psíquico; diz-se do conjunto de conteúdos da consciência humana, ou dos estados e processos que estão na base da experiência subjetiva e do comportamento, e que têm uma ligação mais ou menos consciente com a percepção, o pensamento, a lembrança, a sensibilidade, a motivação e a ação. Em oposição a somático.

pubiano: relativo a ou próprio de púbis; púbico.

púbis: parte mais anterior do osso ilíaco; parte triangular, no baixo abdome, que nos adultos é recoberta por pêlos; designação dos pêlos da genitália externa.

pulposo: de consistência mole e úmida.

pulsão: em psicanálise – processo dinâmico, força ou pressão, que faz o organismo tender para uma meta, a qual suprime o estado de tensão ou excitação corporal que é a fonte processo.

pupila: em anatomia: orifício situado no centro da íris, que, ao se contrair ou dilatar, permite regular a quantidade de luz que penetra no olho.

purina: em bioquímica – composto nitrogenado heterocíclico encontrado nos nucleotídios e ácidos nucléicos.

pus: em patologia: líquido espesso, amarelado, seroso e opaco, que se forma no local de uma ferida infeccionada ou de um processo infeccioso, formado de glóbulos brancos, alterados ou não, de células de tecidos vizinhos do ponto da supuração, e de bactérias, vivas ou mortas.