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s

sabor: do latim sapore; impressão que as substâncias sápidas produzem na língua; propriedade que têm tais substâncias de impressionar o paladar; paladar, gosto, saibo; qualidade comparável a qualquer coisa agradável ao paladar; qualidade, tom, caráter; em física de partículas – número quântico correspondente à propriedade que tem cada tipo de quark (supõem-se seis variedades de sabores, associados aos seis diferentes tipos de quarks: u, d, s, c, b e t). saco dural: nome do envoltório que envolve o encéfalo e a medula espinhal, a dura-máter.

sacral: relativo ao osso sacro; sacro.

sacro: diz-se do ou osso formado pela soldadura das cinco vértebras sacras, articulado lateralmente com os ossos ilíacos, por sua face superior com a coluna lombar e por sua extremidade inferior com o cóccix; relativo ao sacro e às estruturas anatômicas a ele associadas (nervos, vasos, vértebras, etc.). sagital: relativo a sutura dos ossos parietais; relativo ao plano paralelo ao plano mediano do corpo.

sal: do latim sale; em química – substância que se forma na interação entre um ácido e uma base; cloreto de sódio, cristalino, branco, usado na alimentação; sal de cozinha (fórmula: NaCl).

saprófago: que ou o que se alimenta de matéria orgânica em decomposição (diz-se de organismo).

saprófito: vegetal que obtém os nutrientes vitais a partir de matéria orgânica em decomposição (termo outrora aplicado também aos fungos quando estes eram considerados vegetais).

sarc (o) -: antepositivo, do grego sárks,sarkós ‘carne’, já como ‘carne, carnudo’ em cientificismos do séc. XVI em diante: sarcocele, sarcocola, sarcoma, sarcopta (por sarcocopta), já como ‘tecido muscular’: sarcina, sarcosina, sarcolema, sarcoplasma.

secreção: em fisiologia: produção e descarga de substâncias específicas no meio externo pelas células de um organismo; a substância que foi secretada.

sedação: ato ou efeito de sedar; aplicação de sedativo visando aliviar sensação física (p.ex. de dor); diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo; moderação de hiperatividade orgânica.

sedar: acalmar (aquele ou aquilo que estava excitado ou perturbado); dar sedativo a; em medicina: controlar, quando exagerada, a ação de (órgão ou sistema de órgãos).

sedativo: que seda, acalma (o que está excitado); calmante, leniente; em farmacologia: que ou o que acalma ou faz ceder dor, ansiedade, etc.; calmante, tensiolítico, tranqüilizante (diz-se de substância).

segmento: parte de um órgão ou estrutura, especialmente quando possui função, suprimento sangüíneo e drenagem independentes; cada uma das séries de ossos completas que formam a vértebra da coluna vertebral.

segmento ST: parte do eletrocardiograma (v.) que ocorre entre a extremidade do complexo QRS e o início da onda T. Quando se vê um desvio do segmento ST, sabe-se imediatamente, que esse ECG apresenta as características de uma corrente de lesão.

seio carotídeo: pequena dilatação da artéria carótida comum, ao nível de sua bifurcação, onde se encontram barorreceptores que, quando estimulados, desencadeiam reflexos que reduzem a freqüência cardíaca, produzem vasodilatação e queda da pressão arterial.

semicondutor: em física da matéria condensada – diz-se de ou substância com resistividade entre a de um condutor e a de um isolante, e que pode variar segundo as condições físicas a que está submetida (a condução ocorre pelo movimento dos portadores de carga, elétrons, buracos ou íons – são exemplos de semicondutores o silício e o germânio).

semipermeável: meio permeável; em bioquímica: que, separando duas soluções, deixa passar as moléculas do solvente, mas não as dos corpos dissolvidos (diz-se, p. ex., de membrana).

sensório: relativo a sensibilidade; próprio para as transmissões das sensações; um centro para as sensações, especialmente a região do cérebro que seleciona e combina as impressões transmitidas aos centros sensoriais individuais; a totalidade do aparelho sensorial de um indivíduo, inclusive a recepção e a interpretação adequadas de diversos estímulos sensoriais; percepção que um paciente tem em relação a sua consciência ou clareza mental. sérico: relativo a soro.

serosa: membrana que segrega serosidade e reveste as cavidades pleural, pericárdica e peritoneal; revestimento de várias estruturas tubulares, como o esôfago, o cólon, etc.

serotonina: em farmacologia: substância (C10H12N2O) encontrada nos tecidos e fluidos dos vertebrados e invertebrados, com propriedades similares às que possuem as drogas alucinógenas; hidroxitriptamina (usado como vasoconstritor).

sesamóide: que tem forma semelhante à semente do sésamo ou gergelim.

sibilante: qualidade ou efeito daquele ou do que produz sibilo.

sibilo: ato ou efeito de sibilar; sibilação; som agudo e prolongado produzido pelo ser humano, por alguns animais (pássaros, cobras etc.) ou pelo atrito de algum objeto com o ar; silvo, assobio, zumbido, sibilação. Em pneumologia – ruído respiratório anormal que indica uma constrição dos brônquios, como nos casos de asma; sibilação.

sinal: fenômeno objetivo observado por um médico no exame de um paciente.

sinal de Babinski: o mesmo que reflexo cutâneo-plantar em extensão; perda ou diminuição do reflexo aquileu em caso de ciática.

sinapse: local de contato entre neurônios, onde ocorre a transmissão de impulsos nervosos de uma célula para outra.

síndrome: conjunto de sinais e sintoma observáveis em vários processos patológicos diferentes e sem causa específica.

sínfise: em anatomia: linha de junção e fusão entre dois ossos originalmente distintos ou articulação em que as superfícies ósseas estão unidas com firmeza por fibrocartilagem (v. sínfise pubiana); em patologia: aderência anormal dos dois folhetos da pleura, em seguida a uma pleurisia serosa.

sínfise pubiana: em anatomia: junção dos ossos pubianos (v. púbis).

sinovial: que se refere a bolsa, membrana ou líquido encontrados nas articulações do tipo diartrose (v. bolsa sinovial, membrana sinovial e líquido sinovial).

sinovial: bolsa sinovial; que se refere a bolsa, membrana ou líquido encontrados nas articulações do tipo diartrose (v. bolsa sinovial, membrana sinovial e líquido sinovial)

sinovite: inflamação da membrana sinovial.

sintoma: em medicina: acidente produzido pela doença, do qual se tira algum presságio ou conseqüência sobre o seu curativo e esperanças dele; fenômeno subjetivo (dor, mal-estar etc.) referido por um paciente acerca da sua doença, freqüentemente usado para estabelecer o seu diagnóstico; em sentido lato, manifestação de alteração orgânica ou funcional; em psicanálise: manifestação de conflito psicológico. sistema esp. excitatório e condutor do coração: é um sistema que controla as contrações cardíacas. No nodo sinusal (também chamado de nodo sinuatrial ou S-A), localizado na parede do átrio direito, é gerado o impulso rítmico normal; as vias internodais que conduzem o impulso do nodo sinusal para o nodo atrioventricular (A-V).

sistema límbico: conjunto de estruturas cerebrais situadas na região mediana e profunda do cérebro, que desempenha várias funções especiais com relação à memória e às emoções, além de influenciar o comportamento humano.

sistema nervoso: nos vertebrados, conjunto dos centros nervosos (cérebro, medula e gânglios) e dos nervos que asseguram o comando e a coordenação dos órgãos e do aparelho locomotor, a recepção dos estímulos sensoriais e, nos humanos, as funções psíquicas e intelectuais.

sistema nervoso autônomo: conjunto de estruturas nervosas que têm sob sua dependência a vida vegetativa do indivíduo. Elas recebem sinais do meio interno e externo e, por via reflexa, enviam estímulos aos músculos cardíacos e lisos ou às glândulas, quase sempre sem participação ou influência da consciência, mas assegurando o funcionamento dos órgãos e a harmonização de suas diferentes funções. A caracterização do sistema como “autônomo” é incorreta tanto anatômica como funcionalmente, pois existem ligações neuronais entre ele e os sistemas de relação dependentes da consciência e ampla comunicação com o sistema límbico. As funções simpáticas e parassimpáticas (v. sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático) são controladas pelo SNC, quer para ajustes homeostáticos (v. homeostase), quer para ajustes comportamentais.

sistema nervoso central: divisão, para conveniência de estudo, do sistema nervoso, composto pelo conjunto de cérebro (encéfalo) e medula.

sistema nervoso parassimpático: parte do sistema nervoso autônomo que é responsável pelo repouso do organismo, retardando o ritmo cardíaco, estimulando o sistema digestivo e limitando a contração dos esfíncteres através de seu principal neurotransmissor, a acetilcolina.

sistema nervoso periférico: parte do sistema nervoso que compreende o conjunto dos gânglios cranianos, espinhais e autônomos, e dos nervos cranianos, espinhais e viscerais, sejam eles motores, sensitivos, mistos, simpáticos ou parassimpáticos, tendo origem em várias partes.

sistema nervoso simpático: parte do sistema nervoso autônomo que coloca o corpo em estado de alerta e o prepara para a ação, aumentando a atividade cardíaca e respiratória, dilatando brônquios e pupilas, contraindo as artérias e fazendo excretar suor através de seus principais neurotransmissores, a adrenalina e a noradrenalina.

sistema nervoso vegetativo: v. sistema nervoso autônomo.

sistêmico: que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.

sístole: em fisiologia: parte do ciclo cardíaco caracterizada por contração rítmica, especialmente dos ventrículos, por meio da qual o sangue é ejetado para a aorta e para a artéria pulmonar.

sistólico: em fisiologia: relativo à ou próprio da sístole; sistáltico, sistolar.

SNC: abreviatura de sistema nervoso central.

SNP: v. sistema nervoso periférico.

somático: relativo a ou próprio do organismo considerado fisicamente; físico, corporal que diz respeito ao corpo, excetuadas as vísceras.

sonífero: que produz ou provoca sono; em farmacologia: que ou o que possui a propriedade de provocar sono; hipnótico (diz-se de substância).

soro: em histologia: líquido isento de células e de fibrinogênio, de cor amarelada, que surge após a coagulação do sangue ou do plasma; em medicina: soro sangüíneo animal especialmente preparado, que contém bactérias ou toxinas e é empregado com finalidade profilática ou terapêutica (p. ex.: soro antiofídico); solução de substância orgânica ou mineral que se emprega na hidratação ou alimentação de pessoa enferma ou como veículo de medicamento.

spin: em física quântica – momento angular intrínseco de uma partícula que toma valores característicos para tipos diferentes de partículas (o spin possui valores quantizados restritos a múltiplos inteiros ou semi-inteiros da constante de Planck dividida por 2 ).

stomia (-stomia): pospositivo, do grego stóma,atos ‘boca’ + o sufixo -ia formador de substantivos abstratos, em compostos terminológicos da cirurgia de fins do séc. XIX em diante (que não devem ser confundidos com os compostos de -tomia, ver): gastroduodenostomia, gastrostomia, ileostomia, jejunostomia, lagostomia, ozostomia, toracostomia, traqueostomia, xerostomia;

stress: força ou influência desagradável; pressão, tensão; esforço; peso; ênfase.

subluxação: luxação incompleta; deslocamento incompleto de uma articulação; perda parcial do contato entre duas superfícies articulares.

suco pancreático: em fisiologia – líquido viscoso, claro, alcalino, secretado pelo pâncreas, que contém enzimas, especialmente tripisogênio.

superior: em anatomia, significa mais próximo do ápice ou da extremidade superior do corpo.

supinação: movimento caracterizado pela rotação da palma da mão para cima; posição em que o indivíduo está com a face e o abdome para cima (v. supino e pronação).

supinador: que ou o que faz ou serve para fazer supinação; em anatomia: diz-se de ou cada um dos músculos do antebraço que fazem a supinação.

supino: deitado de costas; em decúbito dorsal (p. ex.: ficar em postura supina sobre um colchonete); em estado de supinação; voltado para cima (p. ex.: mãos supinas); situado num local elevado; alto (p. ex.: a posição supina de um grande pedaço rochoso); que se destaca (em alguma atividade), notável, exímio (p. ex.: um supino violinista); em quantidade exagerada; demasiado, excessivo (p. ex.: burrice supina); em ginástica: exercício que se faz em decúbito dorsal, esticando e recolhendo sobre o peito os braços, com halteres, barra ou barra com anilhas nas mãos. V. supinação.

suspensão: em físico-química: sistema heterogêneo, que contém duas fases que se separam espontaneamente pela ação da gravidade (p.ex., água e poeira).

sutura: tipo de articulação fibrosa, em que os ossos são mantidos juntos por várias camadas de tecido conjuntivo denso e caracterizada por sua extrema resistência e pouco movimento; comissura (ocorre apenas entre os ossos do crânio); ato ou efeito de unir os bordos de um corte, uma ferida, uma incisão, com agulha e linha especial, para promover uma melhor e mais rápida cicatrização.